Inaugurado nesta segunda-feira (28) pelo governador Reinaldo Azambuja e o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o Bioparque Patanal – Espaço de Experiência e Conhecimento coloca o Brasil em destaque no mundo, com o maior circuito de aquários de água doce do mundo.

Nos 19 mil m² de área construída, o circuito é o principal atrativo do Bioparque, com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos que abrigam 220 espécies neotropicais, sendo 151 espécies pantaneiras; 55 da Amazônia; 14 africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central. O aquário ainda comporta um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes, o que totaliza mais de 6 milhões de m³ de água.

Os diversos tanques retratam, individualmente, ambientes harmonizando a fauna e a flora, com a cenografia do artista plástico, cenógrafo e ambientalista Roberto Alves Gallo, que pode ser conferida abaixo:

VEREDAS

Espécies: Cascudo (Hypostomus spp.), Lambari (Astyanax sp.), Tetra (Hyphessobrycon langeani), Acará (Aequidens sp.), Chum-chum (Pimelodella spp.) e Piau (Leporinus sp.)

Considerada uma das principais fontes iniciais de água do Pantanal, são consideradas também de extrema importância para o desenvolvimento da flora, por contar com diversas espécies de plantas vivendo em suas variações de nível do lençol freático. As veredas possuem também papel importante na fauna local, servindo como pouso da avifauna e refúgio de demais animais.

RESSURGÊNCIAS

ESPÉCIES: Mocinha (Characidium spp.), Mato-grosso (Hyphessobrycon eques), Cascudo (Loricaria spp.), Lambari (Moenkhausia bonita), Lambari (Phenacogaster spp.), Rabo de chicote (Rineloricaria lanceolata), Cascudo (Hypostomus basilisko), Limpa-vidro (Otocinclus bororo spp.), Lambari (Bryconops melanurus) e Cascudo (Pseudohemiodon spp.)

Inspirada nas nascentes da Serra da Bodoquena, representa a pureza da água filtrada pelas rochas calcárias presentes nos rios da região. Com a pouca agitação na saída, a transparência da água se faz presente, devido também a ausência de argila.

RIOS DE CABECEIRA

ESPÉCIES: Sairu (Curimatopsis myersi), Tetra (Hemigrammus machadoi), Tetra (Hemigrammus ulreyi), Neon-negro (Hyphessobrycon herbertaxelrodi) Cascudo (Ancistrus spp.) e Coridora (Corydoras polystictus)

Local conhecido por abrigar diversas espécies exclusivas (endêmicas). Também tem grande importância para as mais recentes descobertas da ecologia relacionada a peixes. Ambiente extremamente frágil a ações antrópicas, já que são diretamente influenciados pelo ambiente terrestre ao seu redor.

RIOS DE BONITO

ESPÉCIES: Piraputanga (Brycon hilarii), Acará (Cichlasoma dimerus), Joaninha (Crenicichla lepidota), Cascudo (Hypostomus gr. Cochliodon), Arraia (Potamotrygon falkneri), Curimbatá (Prochilodus lineatus), Lambari (Psalidodon marionae), Lambari (Jupiaba acanthogaster), Lambari (Hyphessobrycon luetkeni), Lambari (Moenkhausia bonita), Canivete (Leporellus vittatus), Canivete (Leporinus striatus), Duro-duro (Parodon nasus), Piapara (Megaleporinus obtusidens), Arraia (Potamotrygon amandae) e Cachara (Pseudoplatysto reticulatum)

Como a rocha predominante na região do Planalto da Bodoquena é o calcário, os cenários reproduzidos são de transparência e contam com as belezas naturais mais conhecidas pelo mundo. A representação foi criada com um grande tronco de figueira branca tombado dentro do leito do rio, tufos de vegetação aquática submersa e formações de rocha calcárea completam a paisagem típica dos rios de Bonito, além das formações de rocha calcárea corroídas pela ação do tempo e esculpidas pelas águas correntes.

RIOS DO PANTANAL

ESPÉCIES: Armao (Oxydoras kneri), Arraia (Potamotrygon spp.), Cascudo (Pterygoplichthys ambrosettii) Jaú (Zungaru jahu), Dourado (Salminus brasiliensis), Pacu (Piaractus mesopotamicus), Peixe-cachorro (Acestrorhynchus pantaneiro) e Armau (Pterodoras granulosus)

Os rios representados agora são Miranda e Aquidauana. Devido a longa extensão e profundidade, possuem uma grande variedade de espécies de peixe. A representação das tocas de determinadas espécies presentes nos barrancos desses rios são uma característica peculiar a se destacar.

BANHADOS DE SUCURI

ESPÉCIES: Lambari (Aphyocharax spp.), Sucuri (Eunectes notaeus), Tetra-negro (Gymnocorymbus ternetzi), Camboatá (Hoplosternum littorale), Acará (Satanoperca pappaterra), lambari (Odontostilbe spp.) e Pirrulina (Pyrrhulina australis)

Os banhados são ambientes cheios de vida, como os pássaros que se alimentam de organismos menores e animais de maior porte, como as serpentes. Esses locais também funcionam como filtros de sedimentos, deixando os rios menos turvos.

BAÍA DE CACHOEIRA

ESPÉCIES: Piraputanga (Brycon hilarii), Cascudo (Pterygoplichthys ambrossettii), Bagre (Pimelodus pantaneiro), Mussum (Synbranchus spp.), Ximburé (Schizodon borellii), Piau (Leporinus friderici), Pacu peva (Mylossoma duriventre), Piavuçu (Megaleporinus macrocephalus) e Jabutis

Ambiente inspirado na Serra da Bodoquena, com água cristalina e bicabornatada e de gosto salobro. A mata ciliar presente na beira dos rios faz o papel de proteger o solo das chuvas fortes e evita que o rio seja assoreado.

EXTERNO

ESPÉCIES: Cascudo (Ancistrus spp.), Jurupesén (Sorubim lima), Oscar (Astronotus crassipinnis), Pacu (Metynnis mola), Sardinha (Triportheus pantanensis), Piau do reino (Leporinus lacustris) e Joaninha (Crenicichla vittata)

Ambiente semelhante a margens de água doce, com declives suaves e vegetação mais densa. A cenografia representa algo mais resistente com troncos, pedras e rampas, o que deve fazer parte do enriquecimento ambiental.

PIRANHAS E LOBINHO

ESPÉCIES: Piranha (Pyogocentrus nattereri) e Lobinho (Cerdocyon thous)

As piranhas vivem principalmente em rios da Bacia Amazônica, Araguaia e Pantanal. Vivem em cardumes de até 100 exemplares. Se alimentam de pequenos animais, frutas, sementes ou até mesmo algas. O lobinho se alimenta de animais, ovos e frutos e vive nas matas de várias regiões do país.

PLANÍCIE INUNDADA

ESPÉCIES: Abramites (Abramites hypselonotus), Cascudo (Ancistrus spp.), Cascudo (Brochis spp.), Arraia (Potamatrygon falkneri), Canivete (Leporinus striatus), Bagre (Auchenipterus osteomystax), Pacu (Metynnis spp.), Peixe-rei (Schizodon isognathus), Bagre (Trachydoras paraguayensis)Tetra-negro (Gymnocorymbus ternetzi), Acará (Gymnogeophagus balzanii), Lambari (Hemigrammus lunatus), Lambari (Moenkhausia forestii), Bagre (Platydoras spp.), Lambari (Pyrrhulina australis), Sardinha (Triportheus pantanensis), Cascudo Viola (Loricaria spp.), Lambari (Astyanax alleni) e Pacu coxa-de-nego (Myloplus levis)

No período de outubro a abril, o mais chuvoso da região pantaneira, o nível dos rios da bacia do Paraguai sobe consideravelmente, inundando a planície de até dois terços do Bioma local. Conhecido por ter pouca declividade, a planície permanece grande parte do ano alagada.

PLANÍCIE INUNDAÇÃO seca

ESPÉCIES: Ciclídeo anão (Apistogramma borelii), Ciclídeo anão (Apistogramma trifasciata), Ciclídeo anão (Apistogramma commbrae), Enfermeirinha (Aphyocharax anisitsi), Tetra (Aphyocharax nattereri), Enfermeirinha (Aphyocharax rathbuni) e Tetra (Hemigrammus neptunus)

No período de maio a setembro as chuvas cessam, e a água se concentra em poças mais localizadas, onde os animais buscam alimentos e se encontram para beber água.

PLANÍCIE INUNDAÇÃO cheia

ESPÉCIES: Papudinho (Poptella paraguayensis), Lambari (Psalidodon marionae), Olho-de-fogo (Moenkhausia forestii) e Acará-festivo (Mesonauta festivus)

No período de outubro a abril, o mais chuvoso da região pantaneira, o nível dos rios da bacia do Paraguai sobe consideravelmente, inundando a planície de até dois terços do Bioma local. Conhecido por ter pouca declividade, a planície permanece grande parte do ano alagada.

CORREDEIRAS DA AMAZÔNIA

ESPÉCIES: Papudinho (Poptella paraguayensis), Lambari (Psalidodon marionae), Olho-de-fogo (Moenkhausia forestii) e Acará-festivo (Mesonauta festivus)

Por se tratar de uma região montanhosa, as corredeiras se formam com mais frequência do que em outras regiões de geografia mais plana. A visualização de
quedas d’água não é incomum na área.

BAIACUS DE ÁGUA DOCE

ESPÉCIES: Baiacu (Colomesus asselus) e Baiacu verde (Auriglobus nefastus)

Grupo que possui origem marinha, e posteriormente conquistaram a água doce. Possui uma única espécie amazônica como representante. Geralmente vive em bancos de areia, praias, planícies inundadas, além de bancos de vegetação.

MINETISMO

ESPÉCIES: Coridora anã (Corydoras hastatus), Lips (Hemigrammus mahnerti), Lips (Serrapinnus kriegi), Mato-grosso (Hyphessobrycon eques), Black Phantom (Hyphessobrycon megalopterus), Lips (Hyphessobrycn elachys), Cascudo (Sturisoma barbatum) e Cascudo (Farlowella spp.)

Com espécies capazes de imitar o comportamento das outras ou até mesmo de vegetação para se proteger, este tanque apresenta temática interessante.

PEIXE ELÉTRICO

ESPÉCIES: Ituí-cavalo (Apteronotus spp.)

Ambiente de um peixe tropical pertencente à família Apteronotidae. São nativos da Bacia Amazônica e possuem hábitos noturnos, precisando assim de abrigo durante o dia, como cavernas ou troncos. São considerados peixes territoriais, por isso demandam muito cuidado na composição do seu grupo.

LAGOA AUSTRALIANA

ESPÉCIES: Rainbowfish, Arco-iris (Melanotaenia boesemani), Arco-íris (Melanotaenia lacustres), Arco-iris (Melanotaenia praecox), Arco-iris (Melanotaenia trifasciata), Arco-íris (Melanotaenia parkinsoni) e Arco-íris (Melanotaenia glossolepis incisus)

Peixes que vivem em lagos, com vegetação densa.

CAVERNÍCOLAS

ESPÉCIES: Lambari cego das cavernas (Astyanax mexicanus)

Visando a melhor observação do visitante, a cenografia do tanque é simples e possui apenas uma representação de barranco e pedras no fundo. A cenografia representa um ambiente de caverna com pouca luz e baixa coloração, com areia e pequenas pedras.

EUROPA

ESPÉCIES: Truta (Oncorhynchus mykiss)

Os rios da Europa correm pelas zonas temperadas e possuem uma velocidade superior das águas, com pedras no fundo e vegetação geralmente composta por árvores coníferas e alguns arbustos. A cenografia foi criada pelo artista plástico, cenógrafo e ambientalista Roberto Alves Gallo. O pano de fundo é uma pintura que retrata uma paisagem do continente europeu, com bosques de coníferas e campos de lírios amarelos. A formação rochosa em tons de basalto acinzentado contrasta com a atmosfera primaveril do velho continente, que tanto podem fazer referência aos campos. Austríacos como as regiões dos Alpes Suíços. O substrato submerso é constituído por pedras de basalto preto, formando tocas para peixes de água fria.

ÁFRICA

ESPÉCIES: Ciclídeo Africano (Altolamprologus calvus), Ciclídeo Africano (Julidochromis marlieri), Ciclídeo Africano (Julidochromis dickfeldi), Ciclídeo Africano (Neoplamprologus brichardi), Ciclídeo Africano (Neolamprologus leleupi), Ciclídeo Africano (Lamprologus tetrocephalus), Ciclídeo Africano (Paraciprichromis nigripinnis), Ciclídeo Africano (Tropheus duboisi), Ciclídeo Africano (Tropheus moori), Ciclídeo Africano (Xenotilapia ochrogenys), Bagre petricola (Synodontis petricola), Ciclídeo Africano (Ophthalmotilapia ventralis), Furcifer (Cyathopharynx furcifer) e Ciclídeo Africano (Cyphotilapia frontosa)

Este tanque representa o lago Tanganyika, localizado entre a Tanzania, República Democrática do Congo, Burundi e Zâmbia. Contando com aproximadamente 673 km de extensão, é considerado o lago mais longo do mundo. Habitat de uma grande variedade de ciclídeos, com aproximadamente 300 espécies da família.

AMÉRICA

ESPÉCIES: Heros (Heros severus), Porquinho (Geophagus spp.), Acará bandido (Guianacara dacrya), Porquinho (Satanoperca spp.), Piau (Leporinus), Cascudo (Pseudacanthicus spp), Cascudo (Panaque armbrusteri), Cascudo (Panaqolus spp.), Uaru (Uaru amphiacanthoides), Papagaio verdadeiro (Hoplarchus psittacus) e Jacundá (Crenicichla spp.)

O tanque representa uma parte da floresta densa submersa com arvores mais altas e maior densidade de peixes e flora. O cenário descreve uma floresta típica das regiões Amazônicas, com árvores nativas que podem chegar a 20 metros, como as seringueiras.

ÁSIA

ESPÉCIES: Barbus (Sahyadria denisonii), Bótia-palhaço (Chromobotia macracanthus), Barbus (Puntigrus tetrazona), Bótia kubotai (Botia kubotai), Labeo bicolor (Epalzeorhynchos bicolor), Tricoleri (Trichopodus leerii), Barbo arulius (Dawkinsia arulius), Barbo ouro (Barbodes semifasciolatus) e Bótia yoyo (Botia lohachata)

Na Ásia, as florestas são basicamente temperadas, ou floresta Boreal. Ambiente repleto de coníferas, bambus e samambaias, com plantas que devem resistir a um clima mais frio, comum a essas regiões do planeta. O ambiente faz alusão a uma cena bucólica onde uma pequena criança de uma região asiática observa o fundo do riacho. Ela parece estar extasiada, totalmente absorta pela densa vegetação, flores e peixes a sua volta.

OCEANIA

ESPÉCIES: Mono (Monodactylus sebae), Mono (Monodactylus argenteus), Peixe arqueiro (Toxotes jacutrix) e Baiacu (Toxotes jaculatrix)

A inspiração do ambiente é a região de Alice Springs, na Austrália, que possui rochas de coloração bem característica, bem como a vegetação, composta por árvores xéricas (característica adaptativa a ambientes áridos). As formações rochosas em arenito se sobressaem ao fundo, emprestando um aspecto agreste ao ambiente.

IGARAPÉS AMAZÔNICOS

ESPÉCIES: Coridora panda (Corydoras panda), Neon verdadeiro (Paracheirodon innesi), Neon verde (Paracheirodon simulans), Growlight (Hemigrammus erythrozonus), Nego d’água (Hyphessobrycon negodagua), Tetra diamante (Moenkhausia pittieri), Tetra Peugeot (Hyphessobrycon Peugeot), Tetra limão (Hyphessobrycon pulchripinnis), Tetra pinguim (Thayeria boehlkei), Tetra fortuna (Moenkhausia costae), Rodóstomus (Hemigrammus bleheri), Neon (Paracheirodon axelrodi), Chilodus (Chilodus punctatus), Cruzeiro do Sul (Hemiodus , Acará bandeira (Pterophyllum altum) e Acará disco (Symphysodon discus)

A representação do tanque é uma transição entre igarapé (riachos) e uma mata de igapó (floresta inundada), simulando o ambiente amazônico. Cenário representa um trecho de mata alagada com árvores como ipês, aroeiras, angicos, vegetação submersa como vallisneria entre outras que compõem o ambiente.

JACARÉS

Jacaré do papo amarelo (Caiman Latirostris), Noivinha (Moenkhausia dichroura), Acará (Aequidens plagiozonatus), Acará (Bujurquina vittata), Acará (Cichlasoma dimerus) e Sauá (Tetragonopterus argenteus)

O jacaré, réptil facilmente encontrado nas margens tomando sol em grupos, caça durante a noite outros animais, geralmente peixes e aves. Os ninhos geralmente são formados em restos de folhagem próximo a margem de corpos d’água. Tanque de grande dimensão que representa um ambiente fluvial do Mato Grosso do Sul, barrancas íngremes em tons de terracota que abrigam raízes e troncos pendentes. O fundo aquático recebe as plantas típicas.

NEOTRÓPICOS

ESPÉCIES: Dourado (Salminus brasiliensis), Arraia (Potamotrygon brachyura), Pintado (Pseudoplatystoma corruscans), Tambaqui (Colossoma macropomum) Armau (Oxydoras kneri), Lambari (Astyanax lacustres), Lambari (Jupiaba acanthogaster), Arraia (Potamotrygon leopoldi), Arraia (Potamotrygon jabuti), Pirarucu (Arapaima gigas), Pacu (Myleus schomburkii), Piau (Hypomasticus pachycheilus), Cascudo (Megalancistrus parananus), Piau (Leporinus maculatus), Piau (Leporinus fasciatus), Xaperema (Geophagus spp.), Aruanã (Osteoglossum bicirrhosum), Pirarara (Phractocephalus hemeliopterus), Jacundá (Crenicichla spp.) e Lambari (Metynnis fasciatus)

Este tanque, o maior do Bioparque, representa a floresta inundada da Amazônia, ou igapó que ocupa cerca de 8% do bioma amazônico. O cenário constituído representa um ambiente alagado, floresta de igapó à beira do Rio Negro, região das Ilhas Anavilhanas. Aqui podemos apreciar um espaço de exposição amplo com a presença de grandes espécies de peixes da região amazônica. A ambientação foi planejada e executada para transmitir a sensação de amplitude a partir da perspectiva de um fundo infinito. Troncos de árvores gigantescas como a Samaúma, a Castanheira, o Buriti entre outras, cipós e plantas submersas completam habitat submerso.

TANQUES EXTERNOS

Joilson Francelino, Subcom
Fotos: Bruno Rezende e Edemir Rodrigues

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