Inspirado pelas ideias da ativista Greta Thunberg, Theo Correia desenvolveu o jogo ‘Ciclovias Verdes’ a partir da cidade de Niterói

O carioca Theo Correia tem apenas 10 anos de idade e já desenvolveu um game para conscientização e preservação do meio ambiente. Grande fã da ativista ambiental Greta Thunberg, o menino criou o Ciclovias Verdes, inspirado na cidade de Niterói (RJ).

“O meu sonho está sendo realizado e eu sinto que o meu jogo pode mudar o mundo”, diz. “Tudo o que eu mais quero é inspirar minha geração futura para que eles tenham o interesse em áreas verdes e possam ajudar os animais e as plantas.”

Com a pandemia da Covid-19, restrições e o isolamento social, o menino sentiu que precisava fazer mais. Aluno da escola de tecnologia para crianças e adolescentes, o jovem aprendeu sobre programação e decidiu criar o jogo Ciclovias Verdes para o trabalho de conclusão de uma das etapas do curso de programação.

O jogo foi desenvolvido através do Kodu, plataforma de games 3D. O objetivo do jogador é retirar o lixo das ruas e das águas, acabar com as fumaças de automóveis, eliminar robôs que desmatam e criam queimadas, e transformar indústrias poluentes em indústrias de energia limpa.

Theo desenvolvendo o seu jogo ARQUIVO PESSOAL

Priscila Correia é mãe do pequeno Theo. Ela conta que desde cedo estimulou o filho em casa a cuidar da natureza, sobretudo com os cuidados das plantas e dos animais.

“Quando ele tinha quatro anos, conhecemos o Projeto Tamar e a experiência causou um forte impacto no Theo”, conta. Para a mãe, a experiência foi decisiva na vida do filho. “Ele percebeu que era o momento de expor o assunto para as outras pessoas e falar a elas sobre o comportamento do ser humano em relação aos descartes de lixo no mar e no meio ambiente.”

“Inicialmente começamos a gravar vídeos como forma de conscientização e educação ambiental. Em seguida tivemos a ideia de realizar piqueniques ecológicos, onde reunimos cerca de 100 crianças nesses encontros para mostrar a importância da sustentabilidade e meio ambiente”, explica.

Para Guilherme Gani, coordenador de conteúdo da escola codeBuddy, “mais do que consumir, o uso responsável e seguro da tecnologia é ajudar essa nova geração a usá-la como ferramenta de criação”, esclarece. “Dessa forma, eles são estimulados a refletir sobre os problemas cotidianos e a desenvolver diversas habilidades, como a criatividade e a organização”, afirma Gani.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder

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